quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

ESPERAR É PRECISO.... REFLEXÃO PÓS NATAL

Acordar de manhã, sair correndo para sala ver se há presentes embaixo da árvore, gritar, pular de alegria, abrir os presentes, bater palmas, dar risada é brincar e brincar... Isso faz a espera valer.
A ESPERA, é algo importantíssimo e que sem percebermos não damos a chance de fazer com que nossos pequenos vivam a espera e curtam sua chegada.

Pode reparar que cada vez mais, as famílias dão presentes para as crianças dias antes do aniversario, o presente de natal antes da data, não aguentam fazer surpresa, porque os próprios pais não conseguem esperar... Então pulam etapas. E sem perceber, acham isso normal. " ah, Ele estava querendo tanto que dei antes. " 

Tire um tempo para pensar sobre isso. 

Sobre as consequência de fazer com que seu filho nao espere nunca. 
Na escola tenho tido experiências chocantes com crianças que não sabem.esperar... EDUCAR AS EMOÇÕES É PRECISO!!! 

Esperar é um desafio para minha família, eu e o Jay somos mega ansiosos, mas consciente de seus benefícios nos esforçamos para experimentar a espera com nosso pequeno, que muitas vezes não tem paciência.
Mas ai, paro e penso, quantas e quantas vezes teremos que lidar com a espera em outros contextos e como não saber esperar nos prejudica... E assim, logo tenho a certeza de que é esse o caminho.

E não espere para ser diferente.



FELIZ NATAL!!!
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FÉRIAS EM SÃO PAULO: Catavento Cultural

Uma super dica para essas ferias: Museu Catavento
Acreditem eu nunca tinha ido, então aqui vai um review.

O museu fica próximo ao mercadão, tem um estacionamento dentro que sai por cerca de 10/15 reais. Com paciência você para o carro na boa.
Para entrar o ingresso custa 6 reais, crianças até 3 anos e 11 meses não pagam. Além de idosos, estudantes pagam metade e professores do estado também.
Antes de entrar você pode retirar uma senha para algumas atividades a serem realizadas dentro do museu, como por exemplo uma.parede de escalada ou ate participar de uma aula em um laboratório químico. Se seu pequeno for como o meu, 3 anos e meio, vale ver quais atividades ele pode participar, por exemplo a escalada é para crianças com mais de 1m30cm.

Tem um totem neste local com as atividades, horários e disponibilidade. E também um funcionário num balcão ao lado para e ajudar.

Diferentemente dos demais museus, tocar é liberado (na grande maioria das situações) e isso o a faz muito muito atraente para o público infantil. O Dudu amou, ele pode observar as galáxias por meio de lentes, sentir cheiros numa maquina de olfato, ver e tocar mapas dos biomas brasileiros, ouvir canto de pássaros, mexer em globos, crânios, arvores. Entender a seleção natural por meio de um.jogo, ver vídeos...enfim, é demais!

Foto com o Dudu e Jay colocando a mão em um meteorito (de verdade).


Para voces terem ideia, o negócio é tão atrativo que o Dudu curtiu saber do ciclo da água com uma animação que tinha lá. O mesmo para a fotossíntese!!!
A partir dos três anos seu filho ira aproveitar, do seu jeito, uma exploração puramente sensorial (que lembrando é um super sprendizado hein). E os maiores, tirarão mais informações e aprendizados, com certeza!.
Notei que havia crianças de TODAS as idades, até as bem pequenas (não sei sobre fraldário), acompanhando seus irmãos mais velhos e sendo empurradas nos carrinhos.

Uma outra coisa que me chocou foi o banheiro que estava meeeeega limpo. Parabéns para todos os envolvidos, porque normalmente é um suplício levar crianças em banheiros públicos! E olha que meu filho é menino, se fosse menina eu iria dar mais chiliques, certeza!


Valeu a visita! 
Hoje a noite o assunto, de tuuudo o que foi visto, foi Saturno e seus anéis... Engraçado, mas tem sempre um coisa que fica, ne

sábado, 10 de outubro de 2015

DIA DAS CRIANÇAS: QUAL É SEU MAIOR INVESTIMENTO?



O dia das crianças está aí, chegou!
Resolvi contar a experiência que tivemos com nosso pequeno neste ano, então aí vai:
Dudu ganhou de prenda da festa junina um porquinho, aqueles cofrinhos, sabe? Desde  então decidimos que juntaríamos dinheiro no porquinho com a finalidade de comprar, em outubro, um presente de dia das crianças para ele.
Até outubro chegar deixamos o cofrinho em um local visível e sempre que achávamos moedas pela casa (isso é frequente aqui), ou recebíamos algum troco (cédulas também) colocávamos no porquinho. Nosso pequeno participou da engorda do porquinho muito entusiasmado!

Foi engraçado perceber que o Dudu a felicidade dele ao colocar moedas no porco e também a compreensão e tranquilidade em que ele lidou com a  escolha de poupar para poder comprar um presente depois.
Neste tempo, evitamos comprar presentes ou qualquer outra coisinha para ele e sempre que íamos ao shopping ou alguma loja e ele nos pedia algo (isso acontece muito) lembrávamos do porquinho e do dia das crianças. – Meu marido foi fantástico nesse ponto, porque eu sou mais maria-mole e ele explicava para o Dudu do porquinho, que com tranquilidade concordava em esperar por outubro chegar.

De uma brincadeira comecei a perceber que nosso maior investimento estava sendo não só ensinar o Dudu a guardar dinheiro. Mas, muitas outras cosias!
INVESTIR – jamais havia parado para pensar nisso, mas aprender a investir é algo fascinante e não tem ligação apenas com dinheiro. Investir exige escolha: não faço isso para poder fazer aquilo, pois acredito ser bom. E como aprender a ponderar e fazer escolhas é essencial!
Investir nos ensinou a ter uma meta e sermos firmes em segui-la. E foi assim que chegamos em outubro, guardando moedinhas, sem comprar nenhum presente fora de hora na certeza de que o final valeria a pena.
Investir nos ajudou a perceber que todos os pequenos esforços quando juntos viram grandes conquistas.
E isso ficou concreto no momento em que abrimos o cofrinho e o Dudu com uma cara de espanto disse:
- Uuuuuuuuuuuhhhh, quanta coisa, quanto dinheiro!]


Foi muito legal investir nesse dia das crianças! Mais legal ainda foi ontem, dia em que fomos comprar o brinquedo.
Termino dizendo que aprendi nesse dia das crianças que toda e qualquer situação com nossos pequenos são INVESTIMENTOS para como eles vão lidar e agir no futuro, por isso vale a pena o trabalho de formiguinha!

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

CONSTRUÍNDO UM RELÓGIO

Pessoal, compartilhando uma ideia que saiu do forno ... 
Como ensinar horas em relógio de ponteiros para nossos pequenos.
Ok,ok vc vai me dizer que hj em dia a maioria dos relógios são digitais, ta eu sei.
Eu tbm sei que hj muitas pessoas usam apenas um aparelho (celular) para fazer mil coisas e entre elas saber as horas.
Mas, o fato é que não dá para vc sair desse mundinho sem ter prática na leitura de horas em relógios analógicos. Pq apesar de soarem ultrapassados eles estão em vários lugares, além de serem um acessório lindo para usar. Imagina você com um super relógio bonito rezando para ninguém te perguntar o horario??
 Pensando nisso tudo, juntamos o estudo das tabuadas com o conteúdo de leitura de horas e construímos este relógio:


 Ai vc vê um protótipo do relógio que cada aluno meu fez após descobertas sobre o funcionamento e características dele, além de tbem saberem sobre medida de tempo. ( Lá pro final do post explico como trabalhar cada passo para chegar no relógio)

Nos papéis de fora marcamos as horas e dentro, ao abrir, temos os minutos!

Materiais:
Usei post its, prato de festa , papel colorido para os ponteiros e uma bailarina para prende-los.
Que horas sao?? Hora de pensar como aprender pode ser divertido e funcional!

Para chegar a montagem do relógio, sugiro que a criança saiba antes:
1-) Medida de tempo: o dia tem 24 horas (ela precisa ter essa ideia de duração de um dia. Eles adoram saber sobre o movimento da terra)
2-) HORAS-MINUTOS-SEGUNDOS : é necessário entender que 1 hora é composta por 60 minutos, por exemplo.

3-) Tamanho dos ponteiros do relógio

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

BIRRAS E CHILIQUES... O QUE SÃO E COMO LIDAR?

Se seu pequeno tem entre 1 e 3 anos, você deve saber que em algumas situações parece que uma “nuvem negra” estacionou bem em cima dele e que os chiliques e birras começam. E da mesma maneira que vem, vão embora...
 Eu, particularmente, ando vendo muitas vezes essa nuvem preta aqui em casa! Meu Deus, sei bem!!!

A verdade é que isso não significa que nossos pequenos estão se transformando em pequenos tiranos ou ditadores (CALMA LÁ, NÉ), mas sim que existem alguns sentimentos como a frustração, por exemplo, que são difíceis de lidar e de se expôr... Pois é, amigos... Os chiliques são recados de que há algum sentimento ali querendo sair sem saber direito como.

 O grande problema dessa história toda é que nós também perdemos a calma e ficamos morrendo de vontade de chilicar também. Aliás, muitas vezes chilicamos junto, ficamos bravos, deixamos a emoção tomar conta. Mas, lembre-se: somos os adultos da relação, então... RESPIREM FUNDO, NÃO ENLOUQUECER É O LEMA!

Mesmo que dê vontade de sair andando, não faça isso, não deixe-o sozinho. Alguns especialistas recomendam carregar a criança no colo, se possível, e dizer-lhe que o abraço é gostoso. Mas outros dizem que é melhor ignorar o chilique até a criança se acalmar, em vez de "recompensar" o comportamento negativo. Você acabará descobrindo o que é melhor para seu filho por meio de tentativa e erro.

 O mais importante dessa história toda é que quando a nuvem negra passar, você DEVE conversar com seu pequeno dizendo que você percebeu que ele estava bravo ou irritado. Percebeu que isso se deu quando ouviu um não, por exemplo, e que nessas situações ele pode verbalizar dizendo “mamaãe, não quero” “não gostei” “estou bravo”... É importantíssimo que você dê ao seu pequeno REPERTÓRIO. E além disso, mesmo assim, coisas contrárias a nossa vontade acontecem e temos que saber lidar.

Sinceramente, a maioria dos pais que eu conheço, preocupa-se em fazer dessa conversa uma momento de BRONCA e isso não é o correto. Aliás, de verdade, não vai ser muito eficiente para a formação do seu pequeno. Pode ser que ele fique com tanto medo que iniba esse tipo de comportamento, mas ele não terá aprendido, de maneira nenhuma, a lidar com seus sentimentos, que é o que ele realmente precisa.


 Por isso, lembre-se que BIRRA E CHILIQUE quando acontecem com pequenos entre 1 a 3 anos são, na maioria das vezes, maneiras de externar sentimentos que para os pequenos são “sem nomes”, desconhecidos... AJUDE-OS A NOMEÁ-LOS, A LIDAR COM ELES! Porque afinal, nós sabemos bem, a vida inteira teremos situações de frustrações, momentos que nos sentiremos injustiçados, tristes e deixados de lado...Não é mesmo? Que tipo de pequeno você quer formar?

domingo, 3 de agosto de 2014

AUTOESTIMA .... ISSO SE CRIA?

Fica muito mais fácil nos arriscarmos a fazer algo novo quando confiamos em nós mesmos,não é? Com os pequenos não é diferente! Acontece que ter confiança é resultado direto da percepção de que as pessoas ao redor têm confiança no que o pequeno faz, diz...Ou seja, eles precisam notar que os adultos mais próximos aprovam seus comportamentos e validam suas conquistas. Será que temos feito isso com nossos pequenos?? Quanto mais você der reforços positivos, elogios e estímulos, mais auto confiante seu pequeno vai se sentir. Ou seja, as frases como “Ah, ele é um pestinha mesmo.” Contribuem para que o inverso aconteça. Agora, é necessário que seus comentários sejam verdadeiros, ou seja: você precisa acreditar que sue pequeno É CAPAZ. Não subestime seu pequeno, pois ele saberá quando você não está acreditando no potencial dele. Aqui vão algumas dicas para que seu pequeno tenha uma boa autoestima : - Ignore birras e chiliques. Não faça disso um big deal. - Critique comportamentos do seu filho quando necessário e não o seu pequeno em si. Você pode dizer “que coisa feia que você fez” ou “bater é errado” e não “você bateu, você é muito feio”. -Dê sempre reforços positivos, isso não precisa ser algo forçado. Faça quando realmente achar que a criança teve uma atitude bacana: “muito legal você ter dividido o brinquedo” ou “ fiquei feliz que eu expliquei e você me ouviu.”

terça-feira, 29 de julho de 2014

CONVERSE COM SEU PEQUENO

Quando eu digo converse com seu filho, não estou querendo que você comece a falar bebenês, Gugudadá ou qualquer cosia do tipo.Quando digo conversar, estou sendo bem literal...Pode ser que assim como eu, você estranhe essa ideia em um primeiro momento. Ou que você se sinta um completo idiota falando com um bebê que tem dias de vida. Mas, não desista, pois a prática leva a perfeição!
Desde que o Dudu nasceu eu tento conversar com ele o máximo possível, explicar e mostrar, mas evitar o quanto consigo infantilizar a minha fala (usar e bebenês). Tenho percebido que, ao longo desses dez meses, a conversa tem nos aproximado e o acalmado em MUITAS situações. Comecei essa história de conversar em situações cotidianas, da nossa rotina, onde costumava avisá-lo sobre tudo que iriamos fazer. “Vou pegar você do berço para trocar sua fralda”, “Agora vamos tomar banho”, “Estou te colocando no carrinho para irmos ver a vovó” e outras tantas situações ligadas a algo que iríamos fazer. Preciso assumir que no início não vi muito ganho, sei que o Dudu não compreendia nada, mas escutar o som da voz do pai o da mãe já era algo aconchegante, criou-se um vínculo incrível entre nós! Conforme o Dudu foi crescendo, percebi que ele esperava para que eu explicasse algo e que, quando chorava, cessava ao ouvir minhas explicações. Ele balbuciava bastante, tentava se expressar do seu jeito (tagarela) e era uma delícia ver como ele entendia tudo isso! Hoje, ele virou um tagarela de marca maior, a nova moda agora é ele sentar em qualquer lugar e quando se sente sozinho grita "Mamãeeeee conversaaaaaaaaaa", pedindo para que eu vá lá bater um papo.
Acredito que não devemos menosprezar a capacidade de compreensão de nossos pequenos e também acredito que se desejamos ter filhos que saibam se colocar, falar e etc. é necessário criar este espaço. Caso contrário, ele será mais uma de muitas crianças que falam pouco por falta de repertório, por não saber como e quando e etc. Se seu filho é mais velho, invista no repertório de palavras, ensine e aponte palavras novas para significados e contextos conhecidos! Além disso, incentive-o sempre a contar como foi o dia na escola, ajude-o a perceber e entender como faze-se isso, a ordenar fatos, a perceber a relação do tempo... Acho que vocês não imaginam (agora é a Carol pedagoga que vos fala), mas tudo isso auxilia muito quando o desafio for escrever, produzir um texto, ordenar uma história... Por isso, esqueça o que os outros vão pensar e invista na conversa!!! Explique tudo, nomeie as coisas, objetos, pessoas... E divirta-se com o resultado, pq sei que no final os pequenos soltarão cada pérola que depois lembramos a vida toda!